Raul Carlos dos Santos diz que após ser dispensado da guerra, veio morar em Salvador e teve que trabalhar em um escritório de representação além de estudar, nessa época, Raul e outros combatentes decidiram montar uma associação localizada perto do Relógio de São Pedro, na Avenida Sete, porém o presidente da época era de esquerda e muitos foram presos. O governo da época desse que os ex-combatentes poderiam se aposentar com 25 anos de serviço em qualquer lugar que trabalhassem. Raul se sente revoltado por os ex-combatentes não serem reconhecidos por todo seu trabalho.
Durante a guerra, Raul foi atingido por estilhaços de granada e perdeu parte da audição, porém voltou e lutou novamente na guerra. Uma coisa que chamou a atenção de Raul foi a gratidão dos italianos pelos ex-combatentes brasileiros após o retorno deles a Itália. Ele fala da dificuldade que ele e outros combatentes passaram dificuldades durante a guerra como ficar sem comer, se deslocar para vários lugares diferentes, mas tudo isso acabou em 29 de Abril de 1945, porém só sai de lá em Setembro, todos saíram de lá com grande euforia. A coisa mais marcante para ele foi a morte de combatentes da guerra e a felicidade por está vivo.
Além de Raul Carlos dos Santos, outros 686 outros baianos participaram da Segunda Guerra Mundial, contra o
Nazismo em 1944, porém muitas pessoas na época fugiram ou deram um jeito de não
participar da guerra. Com isso ele foi desembarcar no Porto de Nápoles, seus
primeiros grandes confrontos foram em Montese e Monte Castelo, mas também teve
vario outros combates.
Ali foi o seu primeiro confronto,
além disso tiveram várias dificuldades além de ter que aprender a usar
armamentos nunca visto e com tudo isso a única alegria dele era receber
cartas de seu parentes com apoio deles naquele momento difícil, fora as cartas
que ele mandava para seus familiares aqui.